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domingo, 16 de setembro de 2012

Concurso PMMG

O Governador do Estado, Antônio Augusto Anastasia, anunciou a realização de concursos para a Polícia Militar e  serão oferecidas 2 mil vagas e o edital deverá ser publicado em breve.   O concurso têm como objetivo combater os altos índices de criminalidade no estado e auxiliar nas copas das Confederações em 2013, e do Mundo em 2014, amenizando a carência de servidores.

O avanço da criminalidade em Minas Gerais é visível não só nos dados relativos à violência, que crescem a cada mês, como também no comportamento das pessoas. O medo invade casas e comércio, das regiões mais carentes das cidades às mais nobres. A maioria dos casos acontece na Grande Belo Horizonte, nas áreas das chamadas Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) 1, 2 e 3. Em apenas 40 municípios, ocorrem 59,67% dos crimes violentos de todo o Estado, que tem 853 cidades.

São crimes que crescem de forma inversamente proporcional à capacidade das forças policiais – há um déficit de mais de dez mil militares e civis em Minas. E os investimentos devem começar a aparecer somente no primeiro trimestre do ano que vem, segundo afirmou na quarta-feira (22) o secretário de Defesa Social, Rômulo Ferraz. “Haverá melhorias estruturais das polícias Civil e Militar, com mais contingentes de homens”, disse. A expectativa é que, até 2014, ambas as corporações recebem R$ 411 milhões em investimentos.

Desfalcada, a polícia tenta mobilizar a população contra a violência. No Belvedere, bairro da zona Sul da capital onde foram registrados três sequestros-relâmpagos em menos de 24 horas na semana do dia 19 de agosto, a PM convoca os moradores para uma ação conjunta que engloba operações e mais atenção nos pontos críticos.

A parte investigativa também mostra suas mazelas. Quase metade dos policiais civis que trabalham na apuração de homicídios está empenhada apenas na conclusão de inquéritos anteriores a 2007. É um esforço para tirar Minas Gerais da ingrata posição de último colocado no ranking brasileiro dos estados que menos conseguem solucionar assassinatos antigos.

Fonte: Folha Dirigida / Hoje em Dia